quarta-feira, 11 de março de 2015

Valença Protege e Valoriza a Floresta 61 mil árvores plantadas poderão render 1,8 milhões de euros

A Câmara Municipal de Valença tem apostado na proteção e valorização da floresta com um conjunto de intervenções nas áreas de baldios do concelho, desde o outono e que se vão prolongar pela primavera. Medidas de defesa da floresta contra incêndios de que se destacam a limpeza de áreas florestais, beneficiação de caminhos florestais, reflorestações e fogo controlado. 
A autarquia, através dos serviços dos Sapadores Florestais, este ano, procedeu à  reflorestação de várias áreas, com a plantação de 11056 árvores folhosas e resinosas, sobretudo, apostando em árvores autóctones como o medronheiro, azevinho, o  pinheiro manso e bravo, o carvalho alvarinho, a aveleira, a azinheira, o freixo, entre outras espécies.  Ao longo dos últimos cinco anos Valença já plantou mais de 61 mil árvores, grande parte produzido no horto municipal.  Em termos económicos, numa perspetiva de 30 anos, estas plantações podem trazer proveitos no valor de 1,8 milhões de euros para o concelho.
As ações de reflorestação foram planeadas de modo a criar faixas arborizadas, com espécies autóctones, com grande capacidade de resistência aos incêndios florestais. As reflorestação decorreram nas freguesias de Cerdal, Ganfei, Fontoura, Verdoejo, São Pedro da Torre e Sanfins, em áreas baldias. 
Nas próximas semanas a autarquia vai proceder, também, à execução de fogo controlado, com o objetivo de proteger explorações florestais e áreas habitacionais em interface urbano/florestal. 
Um conjunto de trabalhos desenvolvidos pela Câmara Municipal, através das equipas de Sapadores Florestais em parceria com as juntas de freguesia e os conselhos diretivos dos baldios. Um trabalho que se pretende ir alargando a todo o concelho, melhorando o ambiente, recuperando os pulmões verdes do concelho e criando recursos económicos, a longo prazo para Valença.
Para Jorge Salgueiro Mendes, Presidente da Câmara “Valença tem que tirar partido do solo florestal disponível, dando riqueza ao concelho e combatendo os incêndios, protegendo as pessoas, as áreas residenciais, as explorações florestais e as áreas de interesse ambiental especial”.

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