Com o propósito ajudar as pequenas e médias empresas da região a ter mais receitas e minimizar os custos subjacentes ao seu funcionamento, a União Empresarial do Vale do Minho (UEVM) vai criar, em breve, um Gabinete de Acompanhamento para os associados, nesta altura de crise.
A proposta já foi mesmo apresentada pela estrutura associativa à Confederação do Comércio Português, da qual recebeu boas indicações para avançar.
A ideia, segundo Joaquim Covas, passa por ter uma ferramenta para dinamizar protocolos, acompanhar negociações específicas ou até constituir serviços em conjunto.
O presidente desta estrutura associativa que abrange os cinco concelhos do Vale do Minho explica que as receitas já não são o que eram e é preciso encontrar mecanismos para salvarguardar as despesas, promovendo a competitividade dos mercados de fronteira.
Sem querer adiantar ainda mais pormenores, Joaquim Covas confirma que este Gabinete de Acompanhamento de pequenas e médias empresas vai incidir sobretudo sobre o setor do comércio e serviços, o mais afetado pela atual conjuntura económico-financeira.
O dirigente da UEVM garante, por exemplo, que o comércio representa 60 por cento do poder económico da cidade de Valença, e que está a sofrer "graves" consequências, arrastando consigo outros setores.
Joaquim Covas acrescenta ainda que, nos últimos cinco anos, o volume de vendas baixou para metade. Por isso, continua a lutar por medidas de diferenciação para os mercados de fronteira.
Em tempos de crise, e para ajudar dinamizar a atividade dos pequenos e médios empresários, a União Empresarial do Vale do Minho avança com a criação de um Grupo de Acompanhamento. O objetivo é encontrar mecanismos para aumentar as receitas e minimizar as despesas.
in Rádio Vale do Minho
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