segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Assembleia Municipal contra proposta da UTRAT de aumentar para cinco o número de freguesias a reduzir no concelho


A Assembleia Municipal de Valença não aceita a proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) de reduzir de 16 para 11 as freguesias do concelho, e mantém a proposta inicial aprovada a 27 de Setembro, de reduzir apenas em três freguesias.
Esta foi a decisão aprovada por maioria no encontro ordinário da passada sexta-feira, cujo único ponto de discussão era analisar o parecer da UTRAT e uma eventual nova pronúncia.
Esta decisão vai agora ser reenviada para a Assembleia da República, juntamente com um conjunto de documentos que fundamentam esta argumentação, como dá conta o presidente da Assembleia Municipal de Valença, Álvaro Gomes.
A proposta enviada ao município de Valença pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) considera que a cidade tem uma área de influência de cinco freguesias, que não foi considerada na pronúncia anterior, e que também estas devem ser reduzidas a metade.
Para os técnicos da UTRAT, a área de influência da cidade integra as freguesias de Ganfei, Gandra, Arão, Cristelo-Côvo e Valença, pelo que foi proposto um único órgão agregando as três últimas.
O concelho de Valença contava em 2011 com 14.129 habitantes (Censos) e, se esta agregação avançar, a nova freguesia contará com mais de um terço (5.170) da população total.
A 27 de Setembro, a Assembleia Municipal de Valença aprovou uma proposta de redução de 16 para 13 freguesias, no âmbito da reorganização do território, que mantém agora numa segunda sessão “exclusiva” para esta temática.
Desta forma, a união das freguesias de Gondomil e Sanfins originará um órgão que cobrirá uma área com 18,5 quilómetros quadrados e 464 habitantes, enquanto que a união das freguesias de Gandra e Taião representará uma área única com 19,32 quilómetros quadrados e 1.471 habitantes.
Quanto a São Julião e Silva passará a representar uma área única de 10,88 quilómetros quadrados e 623 habitantes.
Se a proposta daquela unidade técnica avançar, o Alto Minho perderá 82 das 290 freguesias atuais, no âmbito da reforma administrativa do território.
in Rádio Vale do Minho

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