A população de S. Pedro da Torre, Valença, está “indignada” com a prática da prostituição em caminhos junto à EN13. Mulheres dizem que vender o corpo na berma da estrada foi a alternativa a passar fome.
É um assunto comentado por toda a freguesia, criticando muitos o aumento desenfreado do número de mulheres que se prostitui junto à EN 13. “Elas têm de sair dali. Têm de correr com elas”, exigem. Renata (nome fictício) dedica-se à mais velha profissão do Mundo num dos acessos à EN13. Diz que ali está “há pouco tempo”, mas admite que dias há em que o número de mulheres “é maior”. Contrariando algumas teses, a mulher, de 33 anos, diz que a prostituição não foi uma escolha, mas “a única solução”: “De um momento para o outro, vi-me desempregada e com uma filha para criar. Lutei e lutei mas não conseguia encontrar trabalho, pelo que não me restou outra solução. Ou vinha para a estrada ou passava fome”.
in JN
Queria ver a população de S.Pedro a passarem as dificuldades que essas mulheres passam, realmente o povo de Valença não pára para pensar, e se fossem vocês? Aposto que não exigiam “Elas têm de sair dali. Têm de correr com elas”.
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