O presidente da União Empresarial do Vale do Minho (UEVM) diz que a atual indefinição em torno da gestão e reorientação dos fundos comunitários está a provocar “mal-estar” aos pequenos e médios empresários.
Joaquim Covas explica que, enquanto se debate esta matéria, o comércio está a sentir uma “forte” contração da economia, provocando um grande pessimismo.
O dirigente associativo vai mais longe e realça que reorientar os fundos comunitários para “tapar buracos de uma má gestão” é incorreto e está a encaminhar o setor empresarial a uma asfixia cada vez maior.
Joaquim Covas tece duras críticas à atuação do Governo, acusando-o de só se importar com a resolução da posição externa do país, e de se esquecer de “olhar para dentro”, para as pessoas que vivem e trabalham para ajudar a sair da crise.
Recorde-se que o Governo anunciou que vai reorientar os fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) para o combate ao desemprego “em vez de usar o QREN para construir rotundas”.
O presidente da UEVM acusa o Governo de querer usar os fundos comunitários para reduzir o défice, ignorando a economia, enquanto se assiste a uma paralisação generalizada do consumo no país, mas com especial impacto no comércio de fronteira.
in Rádio Vale do Minho
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