O presidente da União Empresarial do Vale do Minho, Joaquim Covas, admite que a abertura ao domingo do comércio em Tui, na Galiza, fronteira com Valença, poderá levar à redução do número de espanhóis a visitar e a comprar na cidade portuguesa.
Ainda assim, o responsável não se mostra preocupado, dizendo que as atividades comerciais e os produtos são diferentes e "complementares".
Joaquim Covas realça que há "complementariedade" neste "comércio de fronteira" e, por isso, não antevê uma "quebra significativa no volume de vendas" nesta zona raiana. Pelo menos "não será esta a principal razão".
O responsável sublinha que o importante será apostar na competitividade e "estar atento à evolução dos preços e à diversidade dos produtos". Joaquim Covas reconhece que o comércio vizinho de Tui, também, tem sentido dificuldades face à crise que Espanha atravessa.
"Ter o melhor preço e o melhor atendimento", "ter variedade" e "adequar horários" são as estratégias apontadas pelo responsável, para que o comércio tradicional de Valença não se ressinta com "a proximidade os outros".
Esta quinta-feira, a imprensa espanhola deu a conhecer a recente intenção do Concello de Tui de abrir o comércio tradicional aos domingos, das 10h00 às 24h00. Uma medida que entrará em vigor a 7 de Outubro.
Segundo a imprensa, o executivo galego considera que este será um especial "atrativo" para visitantes e turistas. Será, para tal, promovida uma campanha de divulgação desta decisão, quer na Galiza, quer no Minho português.
O Concello de Tui considera, ainda, que esta medida irá proporcionar a criação de mais postos de trabalho e despoletar novas iniciativas comerciais, sobretudo, a nível turístico.
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