Uma mostra de locomotivas e carruagens, em cerâmica, apresentou o mundo ferroviário, na Galeria Contrasta, na Fortaleza, durante o mês de Outubro. As obras são de António Feijó, chefe da Estação dos Caminhos de Ferro de Valença e um apaixonado pelos comboios.
Os comboios de passageiros e de mercadorias, bem como outros veículos que fazem parte da estrutura ferroviária foram algumas das réplicas que foi possível apreciar nesta mostra, bem como as automotoras e locomotivas a diesel, nomeadamente a 6000 da takargo, a 5000 da comsa, a mítica 1960, a coo a 1400, 1800 e 1930.
Usando o barro e materiais reciclados como fosforos e cartão e pintadas à mão, são obras de artesão à moda antiga.
Os comboios sempre acompanharam o percurso de António Feijó e o entusiasmaram a desenvolver um hobbie à base da elaboração de miniaturas, em argila, do material circulante que percorreram e ainda percorrem as atuais linhas ferroviárias.
Para António Feijó esta é uma forma de manifestação artística, de construir algo que ainda ninguém teve a ousadia de o fazer, comboios de todas as formas e feitios, sempre com a intenção de promover o caminho de ferro e uma forma de contribuir para a manutenção da nossa história na área dos transportes.
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