terça-feira, 15 de maio de 2012

Portugal ajudou empresa espanhola que nunca abriu



Segundo as contas da autarquia, as falsas intenções do grupo espanhol terão lesado o Estado português em 400 mil euros

Uma empresa espanhola beneficiou de apoios do Estado português e da Câmara de Valença, mas nunca chegou a abrir portas. A fábrica espanhola de barcos de recreio, que prometia empregar 400 trabalhadores, nunca chegou a abrir. Agora, o autarca de Valença reclama os 150 mil euros de ajudas fiscais.
Dadas as intenções da Rodman, que ainda prometia investir 10,5 milhões de euros na região, a AICEP apoiou a construção do edifício e a Câmara ajudou à fixação da empresa de barcos de recreio com incentivos fiscais.
Segundo as contas da autarquia, as falsas intenções do grupo espanhol terão lesado o Estado português em 400 mil euros e os terrenos adquiridos por 10 milhões de euros comparticipados pela AICEP estão agora à venda por 14 milhões.
A empresa náutica contratou inicialmente 60 trabalhadores que nem sequer chegaram a passar da fase de formação. 
A TVI contactou a Rodman, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.
in TVI

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