O presidente da Câmara Municipal de Valença considera que a decisão de fundir ou extinguir freguesias tem de ser tomada pelas entidades políticas do concelho e não nos gabinetes de Lisboa.
Desta forma, a comissão de trabalho criada para analisar o impacto da reforma administrativa em Valença está a ultimar um parecer que vai ser apresentado a discussão na Assembleia Municipal de quinta-feira.
Em cima da mesa estão três cenários, em que o mais viável, de acordo com Jorge Mendes, é a agregação de três freguesias, ao contrário das quatro propostas pelo Governo para o município.
O autarca valenciano acredita que o caminho do silêncio não é a solução e, por isso, espera que os deputados municipais se pronunciem sobre esta reforma.
De resto, o parecer do executivo apela ao bom-senso e apresenta alguns critérios “essenciais”. A agregação deve juntar as freguesias de menor dimensão territorial e com menos população às mais próximas. Jorge Mendes propõe ainda que se mantenham os espaços das antigas freguesias agrupadas e as reuniões sejam rotativas.
A Câmara Municipal de Valença vai emitir um parecer sobre a reforma administrativa, com três hipóteses. Ou não se pronuncia e a decisão é tomada em Lisboa, ou se aceita a proposta do Governo em reduzir quatro freguesias, ou a aquela que é classificada por Jorge Mendes como a mais viável, pronunciar-se e a medida apenas abranger três freguesias.
O executivo espera que se chegue a uma conclusão na Assembleia Municipal da próxima quinta-feira.
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