Perante uma "posição irreversível" da autarquia de Valença quanto à realização da feira mensal de domingo, a União Empresarial do Vale do Minho (UEVM) está a elaborar, em conjunto com os associados, um documento reivindicativo com propostas compensatórias para o comércio e que promova a igualdade de oportunidades de todos os agentes económicos que operam no concelho. As medidas serão apresentadas, "o mais breve possível", ao autarca Jorge Mendes.
Depois de uma reunião de avaliação da primeira feira mensal, Joaquim Covas diz que não pode haver descriminação nas taxas aplicadas a feirantes e a comerciantes, e apela a uma redução significativa desses valores.
Se por um lado, a Câmara Municipal de Valença fundamenta que a realização de uma feira extraordinária no primeiro domingo de cada mês atrai um maior número de pessoas ao concelho, por outro, a UEVM continua a manter a posição de que esta situação é "manifestamente prejudicial" para o comércio local, provocando uma redução acentuada do volume de vendas.
Joaquim Covas reitera, no entanto, que os comerciantes nada têm contra os feirantes.
Realçando que o comércio tem sido "a grande alavancagem do crescimento económico, da empregabilidade e da recuperação patrimonial", a UEVM pede o "reconhecimento de décadas de dedicação".
Para contrariar os efeitos negativos que a realização de uma feira extraordinária acarreta para o comércio local, a associação está a trabalhar no sentido de encontrar soluções que minimizem o impacto da conjuntura atual.
Um documento reivindicativo está a ser preparado e em breve será entregue ao executivo liderado por Jorge Mendes.
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