quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Americana BorgWarner transfere produção de Valença para Viana até 2015

A multinacional americana BorgWarner, do setor automóvel, anunciou que vai transferir até 2015 a produção da atual unidade de Valença para a nova fábrica que começou a construir em Viana do Castelo.
Questionada pela agência Lusa, fonte da administração do grupo confirmou que a nova fábrica, que está a ser construída desde agosto no parque empresarial de Lanheses, em Viana do Castelo, inclui 15 mil metros quadrados de área de produção e um "espaço adjacente para uma futura expansão".
 "A empresa planeia transferir gradualmente a produção atual para Viana do Castelo, ficando concluída no início de 2015", explicou a fonte.
 A Câmara de Viana do Castelo, responsável pelo licenciamento desta instalação, anunciou anteriormente tratar-se de um investimento de 25 milhões de euros.
 Em Valença, a 50 quilómetros de distância da nova instalação, a atual fábrica da BorgWarner emprega mais de 500 trabalhadores. 
 A empresa admite que esta "maior capacidade de produção" permitirá "servir eficientemente os clientes com várias tecnologias ecológicas". Como os radiadores de recirculação dos gases de escape (EGR), tubos EGR e módulos de controlo de velas incandescentes, "tecnologias chave para motores modernos tendo como objetivo a redução das emissões", acrescentou ainda.
 A construção da nova fábrica integra a estratégia da BorgWarner de expansão da produção da tecnologia de arranque a frio para motores diesel, surgindo também para "satisfazer a crescente procura" de tecnologias EGR, atualmente produzidas na fábrica de Valença.
 "Os nossos investimentos em Portugal irão permitir à BorgWarner consolidar a sua posição de líder de mercado de tecnologias EGR na Europa e satisfazer a crescente procura de diversos produtos EGR, tanto para os veículos de passageiros como para os veículos comerciais a diesel", garantiu Brady Ericson, director-geral da BorgWarner BERU Systems e BorgWarner Emissions Systems, numa nota da empresa.
 A necessidade de tecnologias avançadas de arranque a frio para motores a diesel, diz ainda o grupo, "é mais um incentivo" para o investimento nesta área de produção, prevendo a BorgWarner um crescimento no mercado mundial de sistemas EGR de 21,2 milhões de unidades em 2013 para 33,3 milhões de unidades até 2018.
 O grupo é um dos maiores produtores mundiais de acessórios para a indústria automóvel, com 57 fábricas instaladas em 19 países, trabalhando para praticamente todos os grandes construtores automóveis.
in Lusa

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