sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Funeral de bombeiro de Valença realiza-se esta sexta-feira às 17h30

O funeral do bombeiro de Valença que morreu hoje devido aos ferimentos sofridos no combate a um incêndio florestal, realiza-se na sexta-feira, pelas 17:30, no quartel da corporação, disse à Lusa o presidente da instituição.
As cerimónias fúnebres, explicou Luís Brandão Coelho, envolvem uma missa campal, que será celebrada no quartel dos bombeiros. No mesmo local, a partir das 14:30, estará o corpo do bombeiro, Fernando Manuel Reis, de 51 anos, em câmara ardente, adiantou a fonte.
"Será feita uma guarda de honra e depois o acompanhamento do corpo, numa viatura dos bombeiros e com elementos da corporação, até ao cemitério municipal", explicou ainda o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Voluntários de Valença.
Contactada pela agência Lusa, fonte do Ministério da Administração Interna confirmou que o ministro Miguel Macedo estará presente em Valença, nas cerimónias fúnebres.
Fernando Manuel Reis, bombeiro voluntário na corporação de Valença desde 1987, foi atingido num incêndio florestal em Sanfins, naquele concelho, a 29 de agosto passado, tendo sido transferido para Coimbra com queimaduras graves ao nível da extremidade cefálica, membros superiores e tronco.
Estava em coma induzido e com respiração assistida há uma semana e o prognóstico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra foi sempre de "muito reservado", face à extensão dos ferimentos, em 19% do corpo.
Acabaria por morrer hoje naquela unidade, elevando para sete o número de bombeiros que morreram este ano no combate aos incêndios florestais.
"Foi uma notícia recebida com muita consternação e emoção no nosso quartel, sobretudo porque ainda alimentávamos a expectativa de que pudesse recuperar, apesar de sabermos da gravidade do seu estado", declarou Luís Brandão Coelho.
O bombeiro integrava uma equipa de 16 homens que combatia o fogo, assumindo a função de motorista do Veículo Florestal de Combate a Incêndios (VFCI), que também foi atingido pelas chamas.
"Ao tentar retirar a viatura foi envolvido nas chamas, numa reviravolta do fogo provocada pelo vento", explicou, na ocasião, o presidente da corporação.

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